Clube de Escrita Criativa
Nas sessões 5 e 6, os nossos escritores partiram numa aventura mágica: viajaram no tempo, por lugares inusitados, conheceram personagens fantásticas, inventaram outros mundos!
Num reino muito distante e
distinto do nosso, vivia um aventureiro alto, elegante, curioso e observador.
Tinha uma vida sem limites,
mas, naquele momento, encontrava-se numa situação complicada e triste, pois a
sua mãe estava prestes a morrer. Não se sabia nem que mal a invadia nem qual a
sua cura.
Um dia, ele decidiu partir à
aventura e procurar um remédio para aquela doença desconhecida. Mas, antes, deu
um passeio para refletir sobre o que estava prestes a fazer. Aonde vou? Como
procurar? Procurar o quê? Existirá? Será que tem solução? Será que conseguirei?
- Sim, eu vou partir!!!- disse
ele em voz alta e segura.
Ao passar por perto, um velho
sábio de longas barbas brancas, ouviu-o e, apercebendo-se do seu nervosismo,
deu-lhe três conselhos: o primeiro era preparar o necessário para a viagem; o
segundo descansar para ter força e o terceiro seguir sempre o seu coração.
Assim ouviu, assim o fez.
Preparou uma mochila com comida, roupas e algumas lembranças e dormiu como um
anjinho, confortável e confiante.
De manhã, já com forças,
decidiu por pés ao caminho, pois não sabia se ia demorar muito tempo.
Passava por árvores, por
lagos, ... mas não encontrou ninguém que percebesse de problemas possíveis para os
sintomas que o rapaz descrevia.
Certa manhã, chegou a uma
loja muito misteriosa que o deixou curioso. Mal entrou, um mágico apareceu
envolto num manto de nevoeiro e disse-lhe que sabia o que ele procurava e onde
encontrar, mas que ele teria de correr riscos. Apresentada a solução, o mágico
fez "PUFF, PUFFE PUFF" com a sua varinha e o rapaz foi parar a um
reino desconhecido. Ele sabia que a cura estaria no Palácio Transparente, por
isso, foi andando até o encontrar.
Mas o seu caminho não foi
tão fácil como o esperado. Ele teve de superar encantamentos, decifrar enigmas,
adivinhas...
Por entre todo aquele
mistério, encontrou o palácio onde estava a cura. Porém, também lá se encontrava
um grande perigo: um sábio louco!
Prestes a ser derrotado por
este inimigo, o rapaz viu-se salvo pelo mágico que o ajudara anteriormente.
Ambos deitaram a mão à poção
que salvaria a mãe daquele aventureiro e num passo de mágico, encontravam-se em
casa do rapaz.
A mãe bebeu a poção e ficou curada. Com toda aquela felicidade, decidiram comemorar convidando todas as
pessoas da aldeia e o mágico para uma festa.
Ao final da noite, o mágico, recordando toda a coragem do herói daquela noite, fez-lhe uma proposta:
convidou-o para ser o seu ajudante.
Pensamentos Cheios
Era uma vez uma criança muito humilde e feliz que sempre desejara um animal mágico.
No seu
décimo aniversário, os pai resolveram dar-lhe um animal com que ela sempre
sonhara desde pequenina: um Lumanca, bicho de sete cabeças e três cabeleiras:
uma rosa uma roxa e uma laranja.
Quando
fez dezanove anos,resolveu embarcar numa aventura e para isso levou a Lumanca.
A
caminho da primeira etapa deparou-se com uma alta montanha. Começou a escalá-la
quando,de repente, escorregou e arranhou-se, ferindo-se muito.
Porém,
uma fada protetora que lá andava apercebeu-se da situação, chamando os seus
amigos para o socorrerem .
Continuou
o seu caminho, chamando por vales, rios, montanhas, ribeiras,lagos...
Finalmente
chegou ao seu destino, uma ilha mágica.
Explorou-a
e... encontrou a gruta da rainha má, com feitiços maléficos.
Ganhou
coragem, entrou na gruta e decidiu enfrentá-la. E assim começou a batalha. A
rainha, com todo o seu poder, aprisionou-os na sua gruta.
Lumanca,
com a sua super força, alargou as grades da prisão e eles escaparam.
Com
todos os poderes do trianimal, acabou a rainha má.
Betty June e Carolina Dinis
Era uma vez um pobre camponês,
que vivia numa humilde casa de palha, num vasto campo de trigo. O rapaz era
alto, magro, jovem e trabalhador. Mas tinha um grande desgosto: nunca tinha
conseguido sorrir!
Certo dia, enquanto apanhava o trigo dos seus campos, apareceu-lhe, do
meio do nada, uma fada. Ela era laranja e muito pequenina, tinha longos cabelos
rosa. Conversaram um pouco e a fada descobriu a doença do pobre camponês. A
fada, ouvindo aquilo, disse que havia um remédio, mas que estava guardado por
um mágico maquiavélico.
O camponês decidiu partir na aventura, em busca da cura. Só tinha
mantimentos numa velha mochila, uma manta e uma longa caminhada.
O jovem ia andando pela floresta calma e serena, quando ouviu um barulho atrás
de um arbusto cheio de bagas. O rapaz espreitou e viu um goblin. Ele era azul,
baixinho, magro e simpático. Eles logo simpatizaram um com o outro. O goblin,
triste com a doença do rapaz, decidiu ajudá-lo na sua aventura.
Eles seguiam por um vasto campo, quando avistaram um duendek, uma espécie
de duende muito traquina. O camponês ouvira falar deles e sabia que o seu ponto
fraco era uma joia, que estava cravada no seu peito. Quando o goblin conseguiu
apanhar e imobilizar o duendek, o camponês, com uma faca, retirou a joia e
derrotou o duende traquina.
Depois, perto de um rio de água cristalina, encontraram um dragão de água
que tinha dois metros de comprimento! Mas o camponês corajoso não teve medo,
porque a fada dissera que o dragão aquático tinha medo de coisas vermelhas. O
rapaz lembrara-se que a joia do duendek era vermelha e mostrou-a ao dragão que logo
fugiu. A dupla vitoriosa passou pela ponte de madeira.
Após alguns dias, acampando durante as noites nas clareiras das
florestas, chegaram ao templo dourado de Magicki. Escondidos atrás de uma
estátua dourada, conseguiram observar o mágico malvado. Ele era baixinho, magro
e tinha um grande nariz pontiagudo, como o seu chapéu preto, usava uma túnica
vermelha e preta.
O mágico, notando a respiração ofegante do goblin, conseguiu acertar no
camponês com um feitiço, transformando-o num coelho. O infeliz camponês, agora,
não podia fazer nada, ele era só um coelhinho fofinho. Mas, o goblin tinha um
segredo, ele também era um mágico. Aconteceu uma épica batalha de feiticeiros,
da qual o goblin saiu vitorioso. Ele transformou o camponês de volta ao normal
e este tirou o remédio ao mágico.
Durante o regresso a casa, com o remédio em sua posse, encontraram um
exército de goblins. O “azulzinho” usando a sua magia, transformou os corações
de pedra deles em corações de ouro. Em casa, o rapaz tomou o remédio e acabou
esta aventura com um GRANDE SORRISO!
Vasco
Palmeira
Felicidade
Era uma vez uma criança que era muito infeliz.
Essa menina era baixa, pobre e fraca. Andava sempre
toda suja e esfarrapada. O seu desejo era ser feliz. Por isso, sonhava com uma
pedra preciosa que lhe concedesse qualquer desejo. Uma pedra que fosse
brilhante, azul e muito bonita!
Numa certa tarde, a criança começou a ficar mais
triste. Só chorava, porque não tinha ninguém ao seu lado. Os seus pais haviam
morrido há muito tempo e não tinha irmãos. Então, decidiu ir à procura do seu
sonho.
Não sabia bem onde a encontrar, no entanto, perto
da sua aldeia, havia uma montanha muito escura e assustadora. Portanto, decidiu
começar por aí.
Quando chegou ao sopé da enormíssima rocha,
apareceu uma pequena fada, de sorriso aberto, em tons de rosa. Prometeu guiá-la
até uma pedra especial.
Passaram todos os obstáculos e construíram uma
grande amizade.
No meio do seu caminho, encontraram um velho amigo
da menina que vivia na sua aldeia, mas que depois se mudou para a cidade.
Falaram e falaram… De seguida continuaram o seu percurso.
Enfrentaram monstros assustadores e resolveram
enigmas fantásticos!
Quando chegaram ao cimo da montanha, apareceu um
gigante mau e horroroso que tinha aterrorizado a aldeia dela durante anos e se
escondera ali.
Ela e a fada tentaram lutar contra ele durante
algum tempo, mas ele conseguiu prender a criança num calabouço frio, escuro e
assustador.
A fada, que é sempre esperta, enganou-o, e libertou
todos os seus prisioneiros, incluindo a criança.
De seguida, reuniram-se e elaboraram um plano para
chegar ao quarto do gigante, onde ele tinha escondido aquela pedra mágica de
azul brilhante.
De repente, surgindo do nada, o gigante apareceu
com monstros e animais ferozes para as destruir.
Elas correram, correram, correram o máximo que
puderam, mas não estavam a conseguir escapar-lhe. Então a fada, com os seus
poderes, criou um escudo para empatar o gigante e os seus aliados, enquanto a
menina ia ao quarto buscar o objecto precioso, que tanto desejava.
Passado algum tempo, já tinham a pedra em sua
posse. Após muita correria, fugiram daquela montanha.
A menina e a fada voltaram para a sua aldeia, e,
finalmente, ela era feliz!
Rosa Vermelha
O pobre camponês e a Fofucha
Um
pobre camponês, alto e mau,aventurou-se à procura de algo que lhe faltava não
sabendo o que era.
Foi
ter com um sábio que lhe deu um conselho:
-
Meu pobre camponês, não te posso dizer mais nada do que isto: vai à procura do
que te falta, nem que seja noutro planeta noutra cidade.
-
SÓ ISSO!? - exclamou o rapaz.
-
Tem calma, não te irrites!
Mas
já era tarde, o homem do campo já estava a sair.
De
repente, parou, recuou e perguntou:
-É
noutro planeta e noutra cidade, certo?
-Aahh,sim…
Mais
tarde, a caminho, num barco voador, encontrou um cão brincalhão, todo branco,
com uma bola na boca.
De
seguida, encontraram um barco de ladrões e piratas…que começaram a atirar cocós!
Eles
despistaram-se da roda e foram parar a outra galáxia e a outro planeta. Olharam
para o casco do barco e repararam que estava destruído.
Já
fora do barco, o camponês procurou uma casa para passar a noite.
Já
cansado, o homem do campo encontrou uma pequena aldeia em ruínas e entrou numa
casa pois parecera-lhe ouvir barulho. Encontrou
um sábio louco que dizia:
-
Não, não é isto, espera, onde está a minha caneta?… Quem és tu? O que estás aí a fazer?
Não
o deixando falar, prendeu-o contra a parede.
Ao
anoitecer, sentiu lambidelas na cara, pois o cão tinha-o encontrado e libertado
com os dentes.
O
pobre camponês cai num buraco e o cão, com cuidado, agarrou na camisola e puxou-o.
Já
na aldeia, foi ter com o sábio e disse:
-
Obrigado pelo conselho, finalmente encontrei um amigo.
-
Oh,que cadelinha tão fofinha, como se chama?
-
Chama-se Fufocha.
E
assim o pobre camponês teve a companhia da Fofucha até morrer.
Biazin
Caltinha
Anajo